deitei ao mar
as cartas de amor
que guardava numa velha caixa.deitei ao vento
todas as fotos (já amarelas),
que se escondiam no fundo
duma esquecida gaveta.
as cartas e as fotos
que ofereci ao mar e ao vento,
gostaram de ser soltas
e ficarem livres…
- deixaram de estar tristes.
eduardo roseira
Imagem: sapo imagens
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