procuro por ti
e pergunto às palavras
o porquê da tua ausência.
onde estás?
do vento,
que me traz
o odor do teu corpo,
não ouço
um sinal
sequer.
inquietantes
e angustiosos
são os instantes
que me trazem
a tua lembrança.
onde estás?
que te sei!
mas não encontro?
...de repente,
num assombro,
o sol disse-me de ti!
...e foi quando te vi,
como sempre,
a escutares a minha voz,
aninhada à sombra
das minhas palavras!
eduardo roseira
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