não é de espanto
que mantenho
os meus olhos
bem abertos.
é apenas
um natural reflexo
de todos os meus sentires
que pretendo sempre
bem despertos.
e será sempre assim
até à minha morte.
eu não quero partir
como alguns...desertos...
que morrem como viveram:
- sós, parados
e de olhos fechados!
eduardo roseira
VNGaia
Poema escrito ao fim do dia - 29-Julho-2010
dedico-o a um HOMEM e ARTISTA
que soube ter os seus sentidos sempre bem despertos
Imagem - Felizardo - sapo/imagens
2 comentários:
Não sei se consegui deixar o comentário: aqui, a 53km do Porto, não chega internet que se aceite...
Mas quero repetir que gostei muito do teu poema.
O António Feio também. De certeza.
Um abraço,
RosaTeixeiraBastos
Há pouco tentei deixar o meu comentário; parece que não consegui. Tentarei e novo.
-Nõ sei se a vida me deixará ir até ao fim de olhos abertos, no entanto é essa a minha vontade, tal como tu, como como ele e outros e outras mais, até ao suspiro derradeiro.
Bj
Maria Mamede
Enviar um comentário