Aos desempregados,
à “menina” Filomena
e a mim… (porque não?)
aqui…
atende-se
a desilusão
e o desencanto.
aqui…
ouve-se
o lamento
e o pranto.
aqui…
oferece-se
a esperança
e o alento.
aqui…
renova-se
a alegria
e a confiança.
aqui…
afasta-se
todo o desgosto,
receitando-se calma,
com o melhor sorriso
que temos na alma
e no rosto.
…porque…aqui…
neste rame-rame diário
atendemos vidas
presas ao calendário.
eduardo roseira
* Ecos de um posto de atendimento
da “Apresentação Quinzenal”, do
IEFP a que estão obrigados os
desempregados.
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