é nesta letra indecisa
que cruzo lentamente,
nó a nó,
oceanos de imaginário.
faço do papel o meu mar.
da caneta o meu navio.
ao leme – eu!
o meu destino
é ida sem volta.
através dos meus olhos/vigias,
o meu viver traça rumos
guiados pelo meu coração/bússola.
minhas poucas virtudes
são mar chão.
meus defeitos muitos,
mar encapelado.
vão construindo
as marés do meu existir.
a minha mente
é um oceanário de ideias,
que controla
os meus modos/ondas
e minhas tempestades/manias.
… e assim vou navegando
os mares das minhas
intimidades.
eduardo roseira
VNGaia
5/Maio/1998
sexta-feira, 6 de março de 2009
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