quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
PONHO PAIXÃO NA RIMA
Se colocar em cada poema que escrever
A emoção que sempre ataca a minha alma
Com certeza que não irei espelhar a calma
Nem transmiti-la a todo aquele que me ler
Se imprimir em cada poema que escrevo
As aflições que o peito sente cada instante
Com certeza que irei levar mais adiante
A paixão que dou na escrita e que não devo
Cada linha, é cada verso, é uma chaga
Cada linha, é cada mágoa, já afogada
Cada linha é um lume que não se apaga
Cada linha, é como branda chicotada
Cada poema, é um néctar que me embriaga
Cada poema, é uma obra inacabada
José Guerreiro
in: "Poesia Silvestre - Versos em Tom Menor"
2010
Imagem - "Obra Inacabada", escultura em madeira
de Felix Martinez Losa (Espanha)
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1 comentário:
Um soneto onde se cruzou com uma rima perfeita e a mensagem que lhe vem da alma.
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