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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A PROPÓSITO DE...Sexta-Feira 13

Os supersticiosos vão andar hoje numa autêntica roda viva, rezando a tudo quanto é “santinho” e cheiinhos de amuletos contra o mau olhado, é que hoje é Sexta-Feira 13!
“Número de azar” ou de “mau auguro” entre os povos de influência cristã, (há inclusivamente hotéis nos quais não existe o quarto número 13), contudo noutras culturas o 13 é um número mágico.
Para os católicos evoca o número de pessoas que estavam à mesa com Cristo na Última Ceia; para os mexicanos primitivos, cujos deuses eram 13 cabras, trata-se sobretudo de um número sagrado; para os chineses, os seus pagodes tem 13 budas e os numerologistas assinalam ainda, que a águia do escudo norte-americano tem 13 penas em cada asa e que os primeiros estados que constituíram o país eram 13.
Antes do cristianismo, na Macedónia antiga, o 13 era já considerado como um “número fatal”, em memória do Rei Filipe, assassinado durante um cortejo militar quando se encontrava ao lado das 12 divindades protectoras.
Segundo as regras da numerologia, uma ciência muito antiga que estuda a simbologia e a conjugação dos “números fundamentais”: - O 10, que representa um limite estático e o 3, que designa um princípio dinâmico e activo, isto segundo o antropólogo Jorge Fragoso.
Aliás o “Apocalipse” é o 13.º livro da “Bíblia”.
Em Portugal, a superstição em torno da Sexta-Feira 13, tem também um fundo religioso, relacionado com a Paixão de Cristo e continua a ser… “um dia especial”… para os crentes.
De acordo com a tradição, à Sexta-Feira os católicos deverão “fazer uma obra penitencial” que pode ir desde a prática de jejum até à leitura da “Bíblia”.
À luz da numerologia, porém a Sexta-Feira, evoca em primeiro lugar o número 6, considerado “imperfeito”.
Ainda, segundo Jorge Fragoso, “ a obra da Criação implicou 7 dias” e o Anti-Cristo de que fala o “Apocalipse”, “ o ser mais imperfeito” chama-se “666”.
Hoje, entre outros, quem não anda a sorrir nesta Sexta-Feira 13, são os que tem computador. É que independentemente de serem ou não supersticiosos, este é um dia indesejável, tudo por causa do virús informático que ataca à Sexta-Feira 13, e que assusta muita boa gente.
Pode mesmo dizer-se que este é um dia terrível para os empresários, técnicos e todos os utilizadores de computadores, colocando-os com as mãos na cabeça, pois caso o “raio” do vírus resolva atacar, pode estragar o trabalho de dias, semanas ou mesmo até anos…
É que o “dito cujo” está programado para reactivar automaticamente, sempre que uma Sexta-Feira coincide com o dia 13.
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1987 em Jerusalém.
Em Portugal, surgiu dois anos depois, mais concretamente em 13 de Outubro de 1989, altura em que “saboreou” os programas de “software” de muitos computadores portugueses.
Agora, á cautela, há muitas pessoas que optam por nestas Sextas-Feiras 13, não ligar os seus computadores. Outros há, que mudam o calendário aos seus equipamentos, para fintarem o “maroto”, pois mesmo com anti-virús instalado, nada garante os cem por cento de eficácia.
O virús espalha-se normalmente, através de cópias piratas de programas de jogos de computador.
Daí que devemos tomar duas seguintes medidas:
- 1.ª – Dizer não aos piratas!
- 2.ª – Aconselhar, vivamente, o nosso chefe a deixar-nos ir mais cedo para o fim-de-semana, já que o aparelho deve por precaução, estar desligado!
Quanto a mim e no que diz respeito ao facto de ser Sexta-Feira 13, vou já preencher e registar o boletim do Totobola, na esperança de ter o “azar” (ha!... há!...ha!...) de ser o único apostador com 13 resultados.

Bom fim-de-semana!


Eduardo Roseira

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