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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dois poemas dedicados a Fernando Peixoto

Poema de Homenagem a Fernando Peixoto

Já pouco nos resta
além do corpo oco
a não ser a volátil
compreensão
de sentirmos o nada,
enlear-se num todo
em volta de nós.

A morte escoou-te
a vida
mas permaneces
bem vivo, na
invisível presença
que de ti, emana.
Porque a verdade
é translúcida
na Poesia que
escreveste
no Teatro que
fizeste.

É de ti que falo
é por ti que grito.
À cósmica nave
do infinito!

Kim Berlusa - Porto - 31-Janeiro-2009


Plágio de "Tempo"... (1)
Ao Dr. Fernando Peixoto


Não tenho mais tempo para viver!
Não tenho mais tempo, para viver a correr atrás do tempo.
Nem para viver a correr, a fugir do tempo.

Não consegui agarrar o tempo;
O tempo, correu mais que eu...

Acabou-se o tempo de viver.
Acabou-se o tempo de sofrer.

Chegou o tempo, de descansar no tempo!...


Ana Maria Roseira - Santa Marinha/Vila Nova de Gaia - 3-Outubro-2008

(1) O presente poema foi inspirado no poema "Tempo" da mesma autora, o qual foi escrito e apresentado no "Primeiro Encontro de Escritores e Artistas de Santa Marinha", organizado pela Junta de Freguesia, aquando
o Dr. Fernando Peixoto era Presidente da mesma. O poema em questão, pode ser lido no blog: colardeestrelasdeanamroseira.blogspot.com

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