solitário e estendido sobre o leito
acolho a luz branca que entra da janela
e escuto o canto das aves lá fora
dentro de mim
a música é só silêncio
que canta, no meu coração
a alegria da vida.
Vítor Carvalhais, em sms enviado em 27 de Junho de 2007, às 21h29
RESPOSTA DE eduardo roseira, via sms escrito na Beira Rio de Gaia, às 21h45 do mesmo dia:
Ao
Vitor Carvalhais.
de súbito
solitáriamente
rompendo o silêncio
do cair da noite
sobre este
rio águas ouro
por entre luminosas
e alvas estrelas
o poema surgiu
intrometido
no cantar das gaivotas
que poéticamente
mudas
voam ao encontro
de um hino à alegria
e à vida.
eduardo roseira
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